Topetinho Magnífico – ou Lophornis magnificus, seu nome científico, que significa “pássaro com topete magnífico – o herói do meu livro infantil (publicado pela Editora Melhoramentos em 2012) de mesmo nome, é um beija-flor muito pequeno. Da família Trochilidae, mede pouco menos de 6 centímetros e tem cauda curta.

Tomei conhecimento de sua existência na leitura do guia Aves do Brasil – Pantanal & Cerrado, dos biólogos e ornitólogos John A. Gwynne, Robert A. Ridgely, Guy Tudor e Martha Argel (Ed. Horizonte, 2010) e no qual baseei a maioria das informações científicas sobre as aves presentes no meu livro.

Na busca do protagonista, logo me encantei por aquele beija-florzinho de topete vermelho, com as laterais do pescoço brancas e uma faixa verde, em forma de leque, características dos machos. Em muitas espécies de aves, há diferenças entre gêneros.

Endêmico do Brasil – ou seja, só pode ser encontrado aqui – tem população escassa, sendo encontrado em dosséis, bordas de mata e capoeiras no cerrado, especialmente nos estados de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso, e em regiões de mata atlântica, de Santa Catarina a Alagoas.

Como a maioria dos beija-flores, costuma se alimentar do néctar das flores, tanto de arbustos como de árvores. No livro, é louco por uma caliandra, linda flor típica do nosso cerrado, bioma muito importante e bastante ameaçado no país.

O livro foi adotado em algumas escolas brasileiras e pode ser encontrado em livrarias virtuais, como Amazon, Submarino, Magazine Luiza, Cultura e Estante Virtual, entre outras.